Morando na cidade de Irati, em uma casa aos pés do Santuário de Nossa Senhora das Graças há várias décadas, Joanna Iracema Capellini Gruber está prestes a comemorar um marco incrível: seu centésimo aniversário. Nascida em 24 de junho de 1923, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, ela é um exemplo vivo de força e longevidade.
Iracema veio para Irati ainda bem nova, enfrentou as adversidades, entre elas quatro enchentes que atingiram sua casa, mas também viu a cidade crescer e se desenvolver.
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Ainda jovem, em 1943, ela se tornou professora do atual Colégio Estadual Duque de Caxias, onde lecionou por aproximadamente 25 anos, vindo a se aposentar em 1969. Mesmo assim ela não parou e continuou a trabalhar em um escritório por vários anos.
Além de sua dedicação ao trabalho, ela sempre priorizou sua família e amigos. Sua casa sempre foi conhecida como um refúgio caloroso para aqueles que precisavam de apoio.
Disposta e com saúde, Iracema conta que não tem certeza do segredo da longevidade, mas acredita que seja o fato de levar a vida com moderação. “Não sei qual o segredo de chegar tão longe, me alimento bem. Nunca fiz uso de cigarro e nem de exageros, sempre o necessário. Como conselho eu diria que façam o que eu faço, não exagerem em nada, não tenham esse hábito”, diz com orgulho.
Bem-humorada, ela conta que não gosta do frio e menciona que não dá trabalho para os dois filhos Edilberto Gruber (Grilo) e Silvio José Eriberto Luiz Gruber. “De saúde eu estou bem, graças a Deus. Eu fujo de frio, bem cobertinha não me faz mal. Minhas melhores memórias são que estou viva, conversando lucidamente, sei onde estou e por que estou. Tenho dois filhos, estou viva, andando e imagino eu que não incomodo os filhos”, brinca.
Seu neto, Emanuel Álvaro Henrique Corrêa Gruber, conta que até recentemente, Iracema ainda fazia tarefas domésticas. “Minha avó, até os 98 anos e meio levantava e passava o café. Ela só deixou de fazer isso por causa do perigo do fogo, mas ela não dependia de ninguém. A parte administrativa da casa, o financeiro, ela ainda fazia. No máximo a gente ia receber para ela”, lembra. “Ela serviu a vida inteira à família, então ela tem que ser servida também”, diz.
Ao completar um século de vida, Iracema reflete sobre todas as experiências e lições que a vida lhe proporcionou. Ao olhar para trás e ver tudo o que conquistou, ela sente-se orgulhosa.
Texto e foto: Lenon Diego Gauron/Hoje Centro Sul
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