quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

“Foi uma fatalidade”, diz polícia sobre caso da cachorra resgatada em Piraquara


A PCPR (Polícia Civil do Paraná) acredita que foi uma fatalidade o caso da cachorra resgatada com ferimentos graves na boca após a queima de fogos do Ano Novo, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

O suspeito de jogar o rojão no chão foi identificado após denúncias e prestou depoimento na DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente) nesta terça-feira (5). Para o delegado Matheus Laiola, ele afirmou ter problemas mentais e apresentou laudos que comprovam a alegação.

Ele ainda disse que jogou o rojão no chão e a cachorra se aproximou, pegando a objetivo e colocando na boca. Quando viu a bomba explodir na boca do animal, entrou em pânico. O delegado conversou com algumas testemunhas que afirmaram que a possibilidade dele ter amarrado o rojão na boca da cadela não aconteceu.

Apesar de ter visto a explosão, o suspeito não prestou socorro ao animal. Para à polícia, ele e seu enteado afirmaram que não possuíam condições financeiras de arcar com a responsabilidade.

“Acreditamos que foi uma fatalidade mesmo…é um senhor extremamente simples e extremamente humilde. Por enquanto a gente não trabalha com possibilidade de prisão, nós trabalhamos com uma hipótese de fatalidade”, detalhou Laiola.

O inquérito ainda não foi concluído, por isso, o delegado irá ouvir novas testemunhas nos próximos dias. Laiola faz um alerta sobre a queima de fogos no Ano Novo: “a cidade precisa evoluir…tem legislação municipal proibindo a queima de fogos com estampido, precisamos dessa evolução da população”.

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CACHORRA É RESGATADA FERIDA APÓS QUEIMA DE FOGOS, NA GRANDE CURITIBA

A cachorra foi resgatada com ferimentos graves na madrugada de sexta-feira (1°), na Grande Curitiba. Em seguida, foi encaminhada para um hospital veterinário de São José dos Pinhais, onde passou por uma cirurgia. Agora, ela segue o tratamento internada, já que os danos foram grandes.

No dia que à polícia soube do caso, a suspeita era de que uma pessoa tivesse amarrado uma bomba na boca do animal. O crime de maus-tratos aos animais tem pena prevista de dois a cinco anos, veja aqui!

Fonte Redação e Band Curitiba 6 de janeiro de 2021, 08:53

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