quinta-feira, 26 de julho de 2018

Em Piraquara, novo hospital quer concorrer com o Caron

Quando os médicos Daniel Egg (in memoriam) e Rached Smak, 86, fundaram a Clínica Médica e Cirúrgica de Piraquara, há 60 anos, a realidade socioeconômica e cultural do Paraná era toda outra. A começar pelo fato de que quase toda a população dependente de atendimento de saúde em alta escala tinha de deslocar-se do litoral, boa parte via ferroviária, para a Região de Curitiba. E fazia parada “obrigatória” na estação de Piraquara, próxima da clínica que depois seria conhecida vulgarmente como Hospital de Piraquara.

HOUVE CRISES

Ao longo desses 60 anos, o hospital passou por crises, teve parte de suas instalações alugadas para a Prefeitura, e cooperativas médicas chegaram a atuar por lá.

Foi em 2016 que as amplas instalações de 10 mil metros de área construída cerraram as portas, deixando de atender milhares de dependente do SUS que formavam, majoritariamente sua clientela.

UPA, POR PRIMEIRO

A situação vai inverter-se, começando as modificações daquele espaço hospitalar em 3 meses, quando o prédio abrigará, em parte de sua área, uma UPA, unidade de pronto atendimento da Prefeitura de Piraquara.

O CAPITAL

Mas a grande novidade é o novo hospital que naquele imóvel vai nascer, agora de propriedade de um potentado econômico do Norte do Paraná, João Martins de Freitas, grande produtor de sementes. Com sua empresa Dalu, Freitas, dono do Hospital de Arapongas, vem com a proposta de fazer daquele centro médico fundado por Smak e Egg uma “alternativa ao Hospital Angelina Caron”, como me confidencia alguém da área médica.

A venda do hospital teria sido por R$ 15 milhões, dado não revelado oficialmente pelos vendedores e/ou comprador.

João Martins de Freitas, tem seu projeto empresarial para a área médica de muito fôlego: acaba de comprar um hospital de Londrina

MUITO DINHEIRO

Recursos não faltam a Martins de Freitas para levar adiante seu propósito de concorrer com o hospital dos Caron. Assim, planeja equipar o local com 230 leitos, 10 de UTI, e maternidade. A administração ficará com a GAMT, empresa de experiência na área hospitalar, presente em diversos estados.

MODERNIZAR É A ORDEM

A modernização do hospital construído há 60 anos compreende dotá-lo de todos os avanços de engenharia e arquitetura hospitalares hoje disponíveis.

A empresa continuará atuando com o SUS; aceitará convênios de saúde.

Nos tempos áureos, o hospital de Piraquara contava com 12 médicos, realizava 150 cirurgias/mês, 400 internamentos mensais e 120 ambulatoriais.

O hospital deverá estar funcionando a plena carga até o primeiro semestre de 2019.

Fonte Banda B Por Aroldo Murá em 26 de julho, 2018 as 07h24.

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